quarta-feira, 28 de maio de 2014

ESCOLA: E QUANDO QUEM DEVERIA AJUDAR, ATRAPALHA?

       Boa noite, pessoal! Esse post é sobrea vida escolar da Doce Luísa. Eu poderia escrever aqui por horas e horas, reclamando, criticando e julgando, mas não. Meu objetivo com o blog sempre foi orientar e dividir experiência. Continuará sendo. Luísa começou a frequentar a escola com 1 ano e quando descobrimos o diabetes, optamos por tirá-la temporariamente. Assim fizemos! Passado o susto, o tempo de insegurança e desespero, ela retornou, já início do ano letivo de 2013. Tivemos muita sorte porque a professora Luana se mostrou muito empenhada em ajudar e rapidamente aprendeu a lidar com a bomba, me ligando sempre que surgia alguma dúvida. Graças a Deus foi um ano muito tranquilo e nós conseguimos com que a Luísa pudesse ter uma vida normal, inclusive cheia de festas. Como a Tia Luana é sempre convidada para todas as festas, Luísa sempre vai sem que eu me preocupe. Clique aqui para ver o retorno da Luísa para escola no início do ano letivo de 2013.
       Nas férias recebemos uma ótima notícia!! A Tia Luana continuaria com a sala. Que maravilha!!! Mas logo no início do ano, ela foi convidada pela direção da escola a ocupar o cargo de coordenadora no período da manhã, justamente o período que a Luísa precisa frequentar a escolinha. E agora? Não houve problema algum, já que a Tia Luana continuaria medindo a glicemia da Luísa, mesmo sendo coordenadora. Não gostei, mas concordei. Não lembro ao certo quanto tempo, mas foram apenas alguns dias e recebo uma nova notícia: por "motivos internos" a Tia Luana voltaria para a salinha no período da manhã. Adorei!!! É muito bom para qualquer mamãe pâncreas saber que seu docinho está sendo cuidado por uma pessoa que já tem experiência, inclusive reconhecendo uma hipo. Porém, não foi o que ocorreu. Tia Luana voltou para a sala de aula, mas não para a sala da Luísa. Como assim? Fui até a escola questionar, afinal no período da tarde ela continuou com a mesma turminha, não entendi porque no período da manhã teria de ser diferente. De todos os argumentos que a direção e administração da escola me deram, acreditei em um apenas (porque talvez seja o único verdadeiro). Pasmem!! ESQUECERAM da Luísa, esqueceram que existia na escola uma criança diabética, esqueceram que ela precisa de alguns cuidados especiais e esqueceram também que a única pessoa muito bem treinada era a Tia Luana. Argumentaram inclusive que não poderiam voltá-la para a sala da Lu, já que todas as outras mães  tinham sido comunicadas sobre a nova professora. Implorei, briguei, chorei, mas não consegui nada. Algumas opções ridículas me foram oferecidas.  Uma delas era "a menos pior": mesmo dando aula em outra sala, Tia Luana ficaria responsável por medir a glicemia da Luísa. Aceitei, mesmo porque a cidade onde moramos é um ovo e a outra escola que eu colocaria minha filha, só oferece aulinhas para essa idade no período da tarde. Nesse ponto do texto, você deve estar me fazendo alguma perguntas e eu vou tentar esclarecer nesse mesmo post. Não entendendo ou ainda restando alguma dúvida, estou a disposição.
       * A professora desse ano é uma graça, muito atenciosa, porém não se sente segura para cuidar da Lu. Ela ainda está tentando, mas para ela, é ainda algo complicado.
       * Aceitei a Luana em outra sala medir a glicemia da Luísa, porque não tive uma opção melhor.
      * Eu sou totalmente a favor da ideia de que quanto mais pessoas souberem manusear a bomba, melhor para a Luísa, porém se fosse algo simples de todos aceitarem, não teríamos apenas 4 pessoas fazendo isso por ela: eu, meu marido, minha filha mais velha e obviamente, a Tia Luana. Sim, apenas 4 pessoas!!!
       * Poderia colocar a Luísa em uma escola pública, porque pelo menos na cidade onde moramos a educação infantil é excelente, porém quando fui procurar conhecer e mencionei para a diretora o fato da Luísa ser diabética... vocês podem imaginar, não é mesmo?
       Quando tudo parece caminhar bem, eis que surge mais um problema: a escola da Luísa será transferida para outro prédio, o qual ainda se encontra em reforma. Por enquanto irão para o novo prédio apenas algumas salinhas, incluindo a da Luísa. Até então tudo bem!! Fica no prédio antigo, a salinha que a Tia Luana ministra aulas. E agora? Tentar um acordo com a escola? Qual seria esse acordo? Por acordo entendo que as duas partes devem ceder e colaborar, não é mesmo?  É lamentável como a direção da escola tem tratado com descaso a situação da Luísa!!! Porém vou agir conforme o que eu acredito ser o melhor para minha filha.
       Estou animada para a 1ª batalha contra o descaso e ignorância em relação ao diabetes na ambiente escolar. Volto em um próximo post para dividir com vocês essa experiência que tem sido tão desagradável.
           Grande beijo!!!

Tia Luana e Doce Luísa!!


     
     
     

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