quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Dia Mundial do Diabetes!!!

Bom diaa!!!
Vocês devem estar pensando que eu estou equivocada, não é mesmo?
Não estou não, estou apenas atrasada... beeeeem atrasada. Mas o fato é que eu gostei tanto da simples comemoração deste ano, que mesmo não tendo a intenção de postar mais, acabei postando.
Comemora-se no dia 14 de novembro o Dia Mundial do Diabetes! Sempre gosto de deixar claro que a comemoração não é o fato de ser diabético, mas sim o fato de estar vivo e poder comemorar cada batalha vencida, cada passo, comemorar cada entendimento, cada revolta deixada de lado, comemorar a reflexão, o conhecimento, a insulina... a vida!!!
Sem condições de realizar um grande evento, mas com o carinho e atenção de sempre, encontramos um jeitinho bem especial!! Reparem na foto que a boneca é diabética!!!
Parece tão simples, mas com tanto significado que só quem tem uma filha diabética pode entender.
Foi feita pela Karen Rustiguel, que além de ótima artesã, se tornou muito especial para nós por tanta atenção dedicada, sempre. Acreditam que lembrou do dia e fez questão de entregar a boneca?
São atitudes assim que aquecem nosso coração, não é mesmo? Deixo registrado aqui nosso agradecimento especial!!




Fico por aqui e lembrando que antes tarde do que nunca. ihihihii
Grande beijo!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016





"Esta é a média de aplicações de insulina por mês de um diabético tipo 1.
Sempre ouvimos a pergunta: "Mas ela já se acostumou, né?"
Não, nós não nos acostumamos, nós simplesmente aceitamos e compreendemos que esta opção é preferível, frente a outra: a morte.
"E dói?"
Sim, dói muito. Dói não poder trocar de lugar com sua filha, dói se sentir tão inútil a cada furada, dói a cada hipoglicemia gerada por um erro de cálculo seu (contagem de carboidratos nem sempre é um mecanismo fácil), dói ver seu filho passar mal durante 15 minutos até a glicose se estabilizar, e única coisa que se pode fazer é pedir para o tempo passar rápido.
Dói saber que as pesquisas estão avançadas, mas o cartel farmacêutico grita mais alto, e a cura, se torna cada vez mais distante.
Dói ter que dizer "NÃO" quando seu filho quer comer alguma guloseima mas não está "na hora".
Dói saber que tem medicamentos de qualidade, mas são tão caros e inacessíveis para a maioria da população. Dói não poder oferecer o melhor tratamento por falta de verba.
Dói ter que apelar para um processo judicial para conseguir a bomba de infusão e os insumos mensais, que são nossos por direito.
Dói o descaso do governo, quando chegamos para pegar nossos medicamentos no posto de saúde e ouvimos: "Está em falta e não há previsão de chegada (Isso 1 mês, 2, 3...)
Dói a falta de informação que a população, não por falta de interesse, mas porque as autoridades não se preocupam em informar.
Dó ver tantas vidas com sequelas e até mesmo sem vida, por causa desta mesma desinformação.
Dói saber que há tanta rejeição e exclusão por causa de uma "doença". Não, diabetes não é contagioso.
Dói saber que o número de casos vem aumentando e não há número suficiente de profissionais capacitados para atender a demanda.
Dói ter que se "esconder" para aplicar insulina, porque o outro tem pena, medo, angústia, nojo...
Dói o sentimento de vergonha de "amigos" diante da sua situação.
Dói ouvir a frase: "Tão bonita que nem parece ter diabetes"
SIM, DÓI. Dói na alma saber que estamos tão longe da aceitação..."


Não sei quem é a autora do texto, mas sei quem foi um excelente desabafo!!
Grande beijo!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

PRIMEIRO GRANDE SUSTO!!

              Boa tarde!! Estava com saudades de atualizar o blog!! Voltei ao trabalho a mais ou menos um ano, ou seja, continuo sendo professora de educação infantil. Continuo também a faculdade de Direito, agora no 3º ano. Luísa continua estudando no período da manhã, no período da tarde fazendo natação e ballet. Papai  advogando e a Letícia hoje frequentando o 9º ano. Vidinha normal.  Mas para quem tem diabetes, os sustos são parte da rotina, não é mesmo? Na madrugada de segunda para terça da semana passada, tivemos uma experiência bem desagradável. Luísa foi até nosso quarto e me acordou dizendo que estava com vontade de vomitar. Medimos a glicemia e estava 426, corrigimos e imediatamente o Anderson trocou insulina e cateter. Não achamos necessário fazer a troca da cânula porque fazia mais ou menos 3 horas que tínhamos trocado. E foi o nosso grande erro!! A cânula dobrou na própria aplicação e eu não me atentei. Nunca tinha acontecido!! Continuamos medindo, porém o valor não diminuía e quando medimos a cetona estava em 1,4. Levamos Luísa para o hospital, onde tomou soro, remédio para cortar o vômito e por volta das 6:15h ela adormeceu. A médica que nos atendeu foi bem atenciosa e pediu para que a glicemia da Lu fosse medida de 15 em 15 minutos. Utilizei o glicosímetro do hospital, o da bomba e um terceiro que guardamos em casa. Pouco antes das 10:00h a glicemia normalizou e recebemos alta.  Foi nesse horário também que consegui falar com o endocrinologista que cuida da Lu e na hora ele me disse que com toda certeza o problema era a cânula. Chegando em casa, fomos medir e para nossa surpresa, 365. Imediatamente troquei cânula com a Luísa acordada mesmo, mas antes expliquei a ela que seria sem anestesia e rapidinho. Ela entendeu e pronto, trocamos sem qualquer dificuldade. Por volta das 15:00h, estava tudo bem. Luísa já tinha voltado a comer certinho, glicemias normais e ela brincando como se nada tivesse acontecido, apesar do cansaço estampado em seu rostinho. Ao final da tarde cetona em 0,1. No dia seguinte, deixamos Luísa faltar da escolinha e acordou as 11:00h!! Acredito que tenha sido suficiente para sua recuperação. 
               São situações desgastantes, assustadoras, mas que passam a fazer parte da nossa rotina. Graças a Deus, foi só mais um susto! Hoje fico por aqui. 
                 Grande beijo!!!
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