Olá!!
Ontem a tarde levamos um sustinho. Todos os dias fico sabendo de novidades sobre o DIABETES e procuro não ficar encucada com tudo, mas é preciso estar realmente atento.
Reparamos que a Lu estava novamente fazendo bastante xixi e fomos procurar o que poderia ser.Levei um susto!! Seria cetoacidose?
Mandei um e-mail para Drª Úrsula e ela me respondeu para levar a Lu ontem mesmo no consultório. Em seguida sua secretária, Laína (que também tenho muito a agradecer), me ligou pedindo para que fizessemos um exame (gasometria venosa) na Lu e levar o resultado na consulta. Bastou isso para eu perder novamente o chão.
Gente, meu dia estava tão tranquilo... e aí, do nada... bum... começa todo o corre-corre.
Fomos para o laboratório com a Lu, que chorou muito para tirar o sangue. Meu Deus, os olhinho dela me pediam algo do tipo: Mamãe, me tira daqui.
Como dói tudo isso na gente!!!
Ainda bem que foi só um susto, a Lu esta bem e com tudo em ordem. Estou começando a me adaptar aos sustos.
Grande beijo!!!
O que é cetoacidose diabética?
A cetoacidose diabética ocorre mais comumente em pacientes com diabetes tipo 1, mas também acontece em pacientes com diabetes tipo 2. É uma emergência médica, e acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos e estão acompanhados do aumento da quantidade de cetonas no sangue também.
Mas o que são estas cetonas?
O primeiro passo para que uma pessoa com diabetes entre em cetoacidose é a falta de insulina em seu organismo. A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está na corrente sanguínea entre nas células do nosso corpo e gere energia.
Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as células sofrem com a falta de energia. Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só que nesse processo em que o corpo usa a gordura como energia, formam-se as cetonas.
As cetonas são substâncias ácidas que vão desequilibrar o Ph do sangue, ou seja, vão causar um desequilíbrio na composição sanguínea, que se não for tratado pode levar até ao coma e à morte.
Como os pacientes diabéticos tipo 1 não produzem insulina, a cetoacidose é uma complicação mais comum nestes pacientes. Mas nos pacientes com diabetes tipo 2 ela também pode ser vista, principalmente durante uma infecção ou quando os pacientes não aplicam corretamente as doses de insulina, infelizmente.
Para prevenir a cetoacidose diabética, alguns cuidados são importantes:
- Aplicação correta das injeções de insulina
- Realização das medidas da glicemia capilar com o glicosímetro
- Acompanhamento médico regular
- Controle alimentar para evitar alimentos com alto teor de açúcar e que podem levar à cetoacidose
Em caso de sinais como boca seca, aumento do volume de urina, aumento dos níveis de glicose no sangue, mal estar, vômitos, dor abdominal e hálito com cheiro de acetona (pois as cetonas no sangue podem causar este efeito), é importante que o paciente seja rapidamente levado a um pronto-socorro para avaliação. Com diabetes, devemos redobrar o cuidado com nosso corpo! Pense nisso!
Fonte: http://www.diabetes.org.br/ultimas/cetoacidose-diabetica-e-uma-grave-emergencia-medica
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